Flora Botelhos

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Jardim com árvores nativas

Os moradores deste imóvel em São José dos Campos, no interior de São Paulo, procuraram a paisagista Clariça Lima (@studioclaricalima) para incorporar a natureza e conferir fluidez ao projeto contemporâneo assinado pelo escritório SP Arquitetos (@sparquitetos).

Árvores nativas foram espalhadas por todo o jardim de 600 m² para que, no futuro, suas copas densas tragam sombra à área externa. Exemplares mais populares como ipê-branco, pau-brasil, pau-ferro e jabuticabeira foram combinados a espécies regionais, como cambará e tataré, do Rio Grande do Sul e da Mata Atlântica carioca, respectivamente.

O golden Paçoca descansa na varanda, com móveis de área externa da Franccino. Na mesa de centro, vaso com dinheiro-em-penca — Foto: Leandro Moraes / Divulgação
O golden Paçoca descansa na varanda, com móveis de área externa da Franccino. Na mesa de centro, vaso com dinheiro-em-penca — Foto: Leandro Moraes / Divulgação

Pisadas de granito branco, organizadas como um mosaico sobre a grama-esmeralda, conectam a casa aos demais espaços de lazer. “No canteiro entre o muro e a piscina era importante haver espécies de alturas diferentes e criar uma cortina verde, com boa volumetria, de forma que a vegetação abraçasse toda a extensão da casa”, diz Clariça.

Capim-do-texas verde e palmeira veitchia cumprem este papel, sem que as folhagens invadam a piscina. No muro, a trepadeira jasmim-dos-açores começa a ser conduzida por cabos de aço.

Tumbérgia-azul cultivada diretamente no solo. Pisadas de granito branco flameado da Dorym Mármores e Granitos — Foto: Leandro Moraes / Divulgação
Tumbérgia-azul cultivada diretamente no solo. Pisadas de granito branco flameado da Dorym Mármores e Granitos — Foto: Leandro Moraes / Divulgação

Para recobrir as vigas metálicas da área gourmet, a paisagista optou por sapatinho-de-judia, e para a varanda, tumbérgia-azul. “Quando cultivadas diretamente no solo, essas plantas trepadeiras têm um crescimento mais rápido, ideal para cobrir malhas metálicas e entrelaçar pilares”, orienta a profissional.

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Em volta da piscina, as caixas de som foram ocultadas por densos maciços com íris-azul e guaimbês. Próximo à jabuticabeira, outro espaço de convivência promove o contato com a natureza. “Esta é uma região quente, que sofre uma grande queda de temperatura à noite. Assim, foi solicitado um fogo de chão para proporcionar aquecimento nas noites mais frias”, diz Clariça.

Os novos eixos de circulação quebram as linhas retas do terreno.

— Clariça Lima

Próximo à jabuticabeira, fogo de chão idealizado pelo SP Arquitetos com tocha interna da Construflama e seixos Campos do Jordão. Bancos da Bali Móveis Rústicos. Ao fundo, sapatinho-de-judia em vaso conduzido por malha metálica — Foto: Leandro Moraes / Divulgação
Próximo à jabuticabeira, fogo de chão idealizado pelo SP Arquitetos com tocha interna da Construflama e seixos Campos do Jordão. Bancos da Bali Móveis Rústicos. Ao fundo, sapatinho-de-judia em vaso conduzido por malha metálica — Foto: Leandro Moraes / Divulgação

As espécies principais são as árvores nativas, pensando no conforto térmico e na privacidade.

— Clariça Lima

O canteiro da piscina tem capim-do-texas verde, palmeira veitchia e jasmim-dos-açores. Mais ao fundo, à direita, pau-brasil — Foto: Leandro Moraes / Divulgação
O canteiro da piscina tem capim-do-texas verde, palmeira veitchia e jasmim-dos-açores. Mais ao fundo, à direita, pau-brasil — Foto: Leandro Moraes / Divulgação

fonte: https://revistacasaejardim.globo.com/paisagismo/noticia/2024/05/jardim-com-arvores-nativas-gera-sombra-e-frescor-a-casa-do-interior-de-sp.ghtml

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