Que um jardim bem cuidado dá outra vida ao quintal da casa, isso ninguém discute. Mas não é só escolher as suas plantas favoritas e sair distribuindo por aí. Cada planta tem uma necessidade, é importante respeitar a preferência das verdinhas na hora trazê-las para casa. Já falamos aqui no Casa das plantas que vivem bem em ambientes internos, agora é a vez das plantas resistentes ao sol, para que você possa escolher as belezinhas que vão durar e ficar lindas no seu jardim.
Para não ficar nenhuma dúvida vamos combinar assim:
Sombra ou luz difusa: Luz solar ao longo do dia, sem incidência direta de raios solares.
Meia Sombra: aproximadamente 3 horas por dia de incidência direta de raios solares e no restante do dia luz solar indireta.
Sol Pleno: mais de seis horas por dia de incidência direta de raios solares. É desse clima que vamos falar hoje!
Agora que já definimos em qual clima as nossas plantinhas bronzeadas gostam de viver, vamos à lista:
1 – Agave
Nome científico: Agave angustifolia
Origem: Antilhas e México
Luminosidade: sol pleno
Folhas longas com pequenos espinhos nas margens, termina com ponta aguçada. Pode chegar a 2m de altura. Seu cultivo deve ser evitado em áreas de muita circulação, devido ao risco de ferimentos.
2 – Agave dragão
Nome científico: Agave attenuatta
Origem: México
Luminosidade: sol pleno
Folhas largas, cerosas, suculentas e espessas que formam uma roseta densa. Pode atingir vários metros de diâmetro. Não tolera temperaturas baixas de inverno. Multiplica-se com facilidade.
3 – Árvore do viajante
Nome científico: Ravenala madagascariensis
Origem: Madagascar
Luminosidade: sol pleno
Folhagem ornamental, com folhas coriáceas, firmes e dispostas em leque. Aguenta diferentes tipos de temperatura, inclusive calor extremo e geada, atinge de 4 a 8 metros. O nome popular faz referencia à agua retida no interior da bainha das folhas, utilizada por viajantes.
4 – Babosa
Nome científico: Aloe vera
Origem: Ilha da Madeira e Ilhas Canárias
Luminosidade: sol pleno
Suculenta de caule curto, tem folhas em rosetas com forma de lança e espinhos maciços nas bordas. De cor verde azulada apresenta flores amarelas, brancas, vermelhas ou laranjadas. Atinge entre 60 e 90 cm de altura. Possui aplicação medicinal, com propriedades cicatrizantes. É resistente a invernos rigorosos e tolerante a solos de baixa fertilidade, adequada a plantio em jardins de pedra.
5 – Bananeira ornamental ou Bananeira de jardim
Nome científico: Musa ornata
Origem: Ásia
Luminosidade: sol pleno
Bananeira com 2 a 3 metros de altura, apresenta folhagem e flores ornamentais. Deve ser cultivada em solo fértil. É sensível a geadas e à ação do vento.
6 – Bulbine
Nome científico: Bulbine frutescens
Origem: África do Sul
Luminosidade: sol pleno
Suculenta de folhas cilíndricas, carnosas, alcançam de 20 a 30 cm. Possui pequenas flores amarelas ou laranjadas, que se apresentam ao longo de quase todo o ano. Adapta-se bem ao cultivo em canteiros ou vasos. Apesar de sua aparência delicada, a bulbine é tolerante ao frio e exige pouca água.
7 – Buxinho
Nome científico: Buxus sempervirens
Origem: China
Luminosidade: sol pleno
Arbusto de crescimento lento com excelente potencial para topiaria. Atinge no máximo 5 m de altura, mas pode ser mantido em alturas muito menores. Aceita o cultivo em vasos por longos períodos se podado com frequência.
8 – Cactos
Nome científico: Cactaceae
Origem: América
Luminosidade: sol pleno
A família dos cactos tem 1.400 espécies nativas das Américas, em grande variedade de formas e tamanhos. São plantas adaptadas a ambientes extremamente quentes ou áridos. Espinhosas possuem grande capacidade de armazenar água. Ideais para áreas externas, gostam de muitas horas de luminosidade direta e pouca água.
9 – Coco babão
Nome científico: Syagrus flexuosa
Origem: Brasil
Luminosidade: sol pleno
Palmeira dos cerrados brasileiros, atinge até 4m de altura. Dá frutos amarelos ovalados, com polpa adocicada e comestível. Cultivada em jardins como planta ornamental, é adaptada a solos pobres e não tolera geadas.
10 – Cica
Nome científico: Cyca circinalis
Origem: Índia, Filipinas, Sumatra, Java e Madagascar.
Luminosidade: sol pleno
Arbusto que apresenta crescimento muito lento, atinge de 2 a 3 metros, com coroa de folhas levemente recurvadas. O tronco pode ramificar-se nas plantas muito velhas conferindo porte arbóreo com mais de 4m. Plantada no chão ocupa grandes espaços em jardins, as mudas jovens são ótimas para vasos.
11 – Dasilírio
Nome científico: Darsylirion acrotrichum
Origem: México
Luminosidade: sol pleno
Arbusto de folhagem espinescente, de 1 a 2 metros de altura. Suas folhar atingem 90cm de comprimento e tem espinhos nas pontas. É recomendável plantar essa espécie em locais de pouca circulação. Quando jovem aceita plantio em vasos. É tolerante a baixas temperaturas e muito resistente à altas, exige pouca rega.
12 – Dracena Dragão
Nome científico: Dracaena draco
Origem: Ilhas Canárias
Luminosidade: sol pleno
De crescimento muito lento este arbusto grande e ornamental quando velho torna-se uma árvore frondosa. Suas folhas de cor verde azulada atingem quase 1 metro de comprimento. Geralmente é cultivada como planta isolada. É sensível às geadas fortes quando jovem.
13 – Dracena de Madagascar
Nome científico: Dracaena marginata
Origem: Madagascar
Luminosidade: sol pleno
Arbusto muito ramificado, atinge de 2 a 4m de altura. No cume de seus galhos apresenta uma roseta de folhas lineares e alongadas, verde escuro com uma faixa vermelha nas bordas. Existe ainda a variação de tonalidade, cuja as bordas da folha apresentam listras creme e rosa claro, conhecida como dracena arco-íris. Os ramos da dracena podem ser facilmente encurvados e retorcidos, o que confere à planta grande efeito decorativo. Adapta-se bem ao cultivo em vasos, e também ao plantio em conjuntos. Não tolera baixas temperaturas.
14 – Espada-de-São-Jorge
Nome científico: Sansevieria trifasciata
Origem: África
Luminosidade: sol pleno
Herbácea que atinge de 70 a 90 cm de altura, apresenta folhas espessas e resistentes, pode ser cultivada em vasos ou em grupos. A planta apresenta característica invasora e por isso costuma exceder os limites do canteiro. Deve ser controlada por meio de arranque anual dos excedentes.
15 – Espada larga
Nome científico: Sansevieria masoniana
Origem: África
Luminosidade: sol pleno
Herbácea que atinge de 30 a 60 cm de altura. Apresenta folhas grandes, suculentas, rígidas e resistentes. Geralmente é cultivada em grupos para formação de maciços decorativos. Também apresenta característica invasora e deve ser controlada por meio de arranque anual dos excedentes.
15 – Espadinha
Nome científico: Sansevieria trifasciata
Origem: África tropical
Luminosidade: sol pleno
Herbácea perene, atinge de 40 a 70 cm de altura. Suas folhas crescem reunias em tufos e apresentam manchas brancas acinzentadas. A espécie é pouco conhecida no Brasil e geralmente cultivada em grupos. É apropriada para composição de jardins de pedra, pois resiste bem à seca.
16 – Evonimo
Nome científico: Euonymus japonicus
Origem: Japão
Luminosidade: sol pleno
Arbusto de folhagem ornamental que atinge de 2 a 3 metros de altura. Adequado para trabalhos topiários e formação de cerca viva. É resistente ao frio e bem adaptado à região sul do Brasil.
17 – Hera
Nome científico: Hedera canariensis
Origem: Açores, Ilhas Canárias e África
Luminosidade: sol pleno
Adapta-se bem a pleno sol ou à meia sombra e aguenta os climas mais variados. Ela pode ser usada como forração, trepadeira ou pendente.
18 – Iuca
Nome científico: Yucca guatemalensis
Origem: México e Guatemala
Luminosidade: sol pleno
Arbusto de folhas alongadas, atinge de 4 a 6 metros. Utilizada em plantios isolados ou em conjunto. É tolerante a solos semiáridos e sensível a geadas. As regas devem ser espaçadas, deixando o solo seco na maior parte do tempo.
19 – Jade
Nome científico: Crassula ovata
Origem: África do Sul
Luminosidade: sol pleno
Arbusto ornamental de folhas suculentas que atinge de 1 a 2 metros de altura. Resistente à exposição à luz direta do sol.
20 – Murta
Nome científico: Eugenia mattosii
Origem: Sul do Brasil
Luminosidade: sol pleno
Arbusto ornamental de folhagem verde brilhante, na primavera apresenta flores brancas, delicadas e perfumadas. Adapta-se bem à topiaria e ao desenvolvimento de cerca-viva. Adequada ao clima ameno do sul.
21 – Palmeira de madagascar
Nome científico: Pachypodium lamerei
Origem: Madagascar
Luminosidade: sol pleno
Arbusto suculento com tronco de base espessa e espinhos rosados. Atinge de 3 a 6 metros de altura. Suas folhas são aglomeradas no topo. Adapta-se bem ao cultivo em vasos e jardins, isolada ou em grupos. Requer solo de boa drenagem, que não acumule água.
22 – Palmeira do mediterrâneo
Nome científico: Chamaerops humilis
Origem: Mediterrâneo
Luminosidade: sol pleno
Palmeira de crescimento lento, se apresenta com tronco simples ou múltiplo, atinge de 2 a 4 metros de altura. Possui folhas finas, dispostas em leque e com muitos espinhos. É a única palmeira nativa da Europa. Cultivada em jardim como planta isolada ou em grupos. Tolerante a solos pobres e geadas.
23 – Pata de elefante
Nome científico: Beaucarnea recurvata
Origem: México
Luminosidade: sol pleno
O tronco dilatado na base é a razão do nome popular dessa planta ornamental que apresenta folhagem fina e pendente semelhante a uma cabeleira. Em sua fase jovem é bem adaptada ao plantio em vasos, na fase adulta deve ser transferida para o chão onde ocupará uma área espaçosa. Atinge de 3 a 5 metros de altura. É tolerante a baixas temperaturas.
As regas devem ser espaçadas e o solo precisa ser drenável, para evitar o apodrecimento das raízes.
24 – Piteira
Nome científico: Furcraea foetida
Origem: Brasil
Luminosidade: sol pleno
Com numerosas folhas em roseta, atinge de 1 a 2 metros de altura. Adapta-se bem ao cultivo isolado ou em grupos. Não tolera frio.
25 – Tamareira anã
Nome científico: Phoenix roebelenii
Origem: Vietnã
Luminosidade: sol pleno
Palmeira ereta que atinge de 2 a 3 metros de altura. Aceita cultivo em vasos e também em jardins, isolada ou em conjunto. É tolerante a geadas.